segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Deixa dormir..."tempo não pares e esperes comigo"


Todos os dias acordo mais perto do sitio onde adormeci, até no tempo dou comigo á mesma hora, sem resposta do relógio, como se não tivesse dormido, passo o sono num momento, enquanto olho para os numeros, não há maneira de se mexerem, mesmo se durmo.
Mais do que a morte, qua ainda não faz sentido, não consigo esquecer-me da mais pequena parte da vida, embora feche os olhos, e espere, quanto posso, que o tempo passe - mas o tempo não perdoa e, todas as noites, até que tem algo de bonito - o tempo pára e espera comigo.
A manhã não vem, a tarde não se destingue. A cama nunca está fresca nem quente - permanece ou muito quente ou muito fria. Quanto mais me deito mais me sinto levantada.

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