segunda-feira, 3 de março de 2008

A intimidade é uma arte dificil...



O toque, o sentir, o cheiro, a maciez, textura, a voz, o respirar...uma "arte", sem duvida uma arte dificil! Será possivel que num momento de intimidade tudo isto seja perfeito e igualmente apreciado?
O primeiro encontro, a primeira imagem que fica, o que se espera ver e o que na verdade aparece, o que parece ser mas na realidade poderá não ser!!!
E é aqui que começa a "arte", a arte de adaptação ao desconhecido e conseguir surpreeender ao mesmo tempo. Podemos sempre finjir que era mesmo aquilo que idealizámos e convencermo-nos de que não existiram comparações ou padrões a seguir, mas quem não quer o parceiro ou parceira ideal, quem não deseja que tudo o que aprecia num ser humano seja igualmente apreciá-do em si próprio? O primeiro sorriso, o primeiro dar de mão, o primeiro roçar de pele, o primeiro beijo...o primeiro toque...tudo isto é o inicio de intimidade...mas deverá ser feito com "arte", arte para que o encanto e a surpresa se mantenham por muito mais tempo...tempo, aí está o tempo que a intimidade continua no patamar da surpresa e do encanto e mante-la é sem duvida o mais difici senão impossivel!
Mas será possivel manter a intimidade expectante quando a surpresa passa, e o encanto esmoreçe? Podemos continuar seres especiais e lindos quando tudo já foi desvendado e pouco há para descubrir? Não será essa a razão para que independentemente do amor existir a traição apareça pelo meio e toda essa "Arte" arte que jamais será suficiente para que a intimidade continue algo mágico e unico...?

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