quinta-feira, 10 de abril de 2008

Doce do meu coração


Pára...pára para ouvires, veres e observares...silenciosamente...sem opiniões, preconceitos ou acusações. Tu que aprendeste a transformar os defeitos em virtudes, tu que precisas de um pouco mais e nem sempre tens, que dás sem pedir retorno, tu que não questionas, não exiges, diz...!
Que sensações ter ou finjir que se tem, e porque tudo tudo vem de qualquer coisa que na realidade não é, porque tudo doi mais do que deve, e porque tudo o que é demais afinal é pouco...?
Em silencio e em segredo pergunta a ti própria ...quem és...quem somos?

Ps: Tens uma pequena ideia do quanto eu gosto de ti meu doce...?:)

Um comentário:

Pikas disse...

Ás vezes, não há espaço para as palavras quando o silêncio diz tudo. Ás vezes, basta um olhar, ou um sorriso (que, às vezes, é triste) para que nos denunciemos sobre aquilo que pensamos ou sentimos ou não queremos sentir. Ás vezes, o nosso problema é esse. Ás vezes, acreditamos demais. Ás vezes, não acreditamos e, outras vezes, ninguém acredita por nós. Ás vezes, temos forças demais, às vezes não temos força e sentamo-nos à espera que ela apareça. Ás vezes, queremos ser mais nós mesmas. Mas, ás vezes, sermos nós mesmas custa-nos aquilo que conquistámos. Ás vezes, choramos demais, outras vezes, choramos tão pouco.

Ás vezes, o meu problema é ouvir demais e falar pouco. Outras vezes, é ver demais e não guardar o que vejo. Ás vezes, é ouvir tanto e esquecer tão rápido (ou fingir que esqueci). E, ás vezes, é sentir demais e pensar de menos. Ás vezes, tento contornar a realidade que me passa ao lado, tento ser mais forte que ela, e ás vezes, quase que consigo. Como tu dizes, aquilo que ás vezes é demais, ás vezes é tão pouco.

Será que se eu te tivesse dado o shot naquele dia, nós seríamos o que éramos hoje? Será que os nossos erros, um dia, não são os nossos elos de ligação mais tarde? Será que tudo o que passamos juntas nos torna mais fortes? Ou, simplesmente, nos torna mais unidas? Será que aprendemos com os erros uma da outra, ou será que são as nossas vitórias que nos fazem crescer? Partindo do ponto em que as nossas vidas não têm sido fácies, olhando para trás e vendo que sofremos tantas vezes pelas mesmas razões, sabendo que em tantas coisas nós pensamos e vivemos o mesmo, será que podemos começar de novo e, juntas, saber apagar fantasmas? Não acredito em destinos, nem em sacrifícios, nem em ocasiões, acredito em amizade e sei o poder que ela tem. Sei que, eu contigo e tu comigo deixa-nos sem deixa espaço para o que não vale a pena. Somos um grande pedaço uma da outra. Sabes que não sei viver sem ti?