terça-feira, 25 de março de 2008

Para a minha doce Liza



ENQUANTO A DOR DURA E PERDURA...



_ Foi ao reconhecer os danos pelos enganos que entre lágrimas e sonhos, grito : Parem os relógios, cortem os telefones, impessam que os cães ladrem, calem os pássaros, e silenciem o som do piano e ao som de um tambor abafado deixem passar os chorosos...permitam que os aviões sobervoem lá em cima e escrevam a palavra "DOR".
Havia construido o meu norte, o meu sul, a minha semana de trabalho, o meu domingo de descanço, o meu dia e a minha noite...
Elaborei a minha conversa e a minha canção imensas vezes num vasto o longincuo imaginário. Penetraram neste meu pequeno mundo sem querer entender o valor que tinha para mim, fazendo-o levianamente.
Agora as Estrelas já não são desejadas, apaguem-nas!!! Embrulhem a Lua e desmanchem o Sol.
Despejem os Oceanos e varram as Florestas porque agora...agora já não servem para mais nada. Este mundo já não me pertence...já não o quero...sujaram-no, poluiram-no, está morto, não serve para mais nada...mais nada.

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